sábado, 21 de junho de 2008

Pesquisadoras do Cepre apresentam técnica para tornar a arte pictórica acessível ao aluno com deficiência visual













É uma tendência cada vez mais acentuada também no Brasil, particularmente em museus de São Paulo e do Rio de Janeiro. Esta acessibilidade, no entanto, pode ser assegurada já a partir da escola fundamental, por iniciativa dos professores de artes, mesmo que de forma simplificada. É esta a proposta da artista plástica Laura Chagas, em trabalho de iniciação cientifica que realizou no Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação Prof. Dr. Gabriel Porto (Cepre) da Faculdade de Ciências Médicas. A artista contou com a orientação de Lucia Reily, pesquisadora e arte-educadora do Cepre e professora de fonoaudiologia e do programa de pós-graduação do Instituto de Artes.
"A idéia inicial que eu acalentava era produzir um livro com ilustrações táteis para os deficientes visuais. Nas conversas com a professora Lucia, veio a proposta de selecionar algumas pinturas importantes da arte brasileira e trabalhá-las em relevo ou em algum suporte tátil, a fim de que eles pudessem ter contato com obras pictóricas. Não se trata de uma tradução - o que seria impossível - e nem de uma adaptação, mas de uma mediação", esclarece Laura Chagas. Como o objetivo é possibilitar este contato desde a infância, a autora optou por utilizar materiais baratos e técnicas simples, reprodutíveis e acessíveis aos professores da escola fundamental.
Fotos: Orientadora Profa. Lucia Reily e a Artista Plástica Laura Chagas
Fonte: Unicamp - Sala de Imprensa 13/12/2006

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