sábado, 2 de agosto de 2008

INTERESSE PÚBLICO/SAÚDE REPASSANDO!

A Ampla está buscando 125 crianças que tenham seqüelas como: lábio-leporino e fenda palatina para realizar gratuitamente a cirurgia de reparação.

Se você conhece alguém que tenha alguma dessas deficiências, por favor,informe o
telefone da Ampla (21) 2562-2822 ou
o site
http://www.operacaosorriso.org.br/

quarta-feira, 30 de julho de 2008

FALTA DE TEMPO
Existem inverdades que se tornam sagradas. Quanto mais indemonstráveis, mais persistentes e repetidas. É clichê dizer que vivemos uma época em que falta tempo para tudo. Jornalistas, por exemplo, adoram justificar isto e aquilo com o argumento da falta de tempo. Faltaria, por exemplo, tempo aos leitores. Nada mais falso. Estamos na era do tempo livre. Nunca se teve tanto tempo disponível.
No começo do século XX, ainda se trabalhava uma média de 16 horas por dia, seis a sete dias por semana. Hoje, a média oficial é de oito horas. Em alguns países, como a França, com acertos e erros, já se experimenta a semana de 35 horas de trabalho. Muitas categorias ou indivíduos têm dois dias de folga semanais.Não existiam eletrodomésticos como agora. As tarefas da casa exigiam de cada mulher jornadas inteiras. Lavava-se roupa no tanque ou no arroio, cozinhava-se em fogão à lenha, passava-se com ferro a carvão. Tudo era manual. Lembro-me de que minha avó e minha mãe, não faz tanto tempo assim, começavam as lides domésticas pelas 7 horas da manhã e só paravam um pouco lá pelas 3 horas da tarde. Depois de um breve descanso, começava o segundo turno e lá iam elas pela noite. As famílias eram numerosas, com elevadas taxas de natalidade. Os homens faziam longas jornadas de trabalho e, chegando em casa ao anoitecer, continuavam na labuta. A iluminação era deficiente e dormia-se cedo. Não sobrava tempo algum.
Hoje, já a partir da classe média baixa, máquinas de lavar e de secar, aspiradores de pó, microondas e outros aparelhos diminuem o tempo empregado nas tarefas manuais. Muita gente nem sabe o que fazer com tanto tempo livre e se deprime. Existem mais oportunidades de lazer. O problema não é a falta de tempo, mas a escolha do que fazer. Não estamos na era da falta de tempo, mas no apogeu do tempo livre.
Dentro de algumas décadas, podem apostar, haverá rodízio de trabalhadores, cada um dedicando ao ganha-pão meio turno diário. É certo que boa parte da humanidade ainda trabalha tanto quanto antigamente e pelas mesmas migalhas, tendo ainda de amargar horas de engarrafamento ou longos deslocamentos. Não é, porém, dessa parte que se fala quando se reclama da falta de tempo. É daquela fatia que pode escolher.
Dizem que se lê menos por falta de tempo. Balela. Quem gosta de ler, prioriza a leitura, livrando-se mais rapidamente de outras tarefas. O problema da leitura não é a falta de tempo. É falta de gosto pela leitura. Ninguém é obrigado a passar sete horas por dia na frente da televisão ou outras tantas no Orkut, no MSN ou navegando de um site a outro na Internet. É considerável o número de pessoas que sofre de síndrome de fim de semana, a doença de quem não sabe ficar em casa com tanto tempo livre.
A prova de que não falta tempo é a audiência de programas idiotas como 'Faustão' e de quase tudo o que passa na TV. Se houvesse falta de tempo, uma rede de televisão não exibiria cinco novelas por dia com sucesso. Na época dos congelados e do teletudo, o excesso de tempo enche os consultórios dos psicanalistas. Sobra tanto tempo que alguns assumem atividades supérfluas em demasia a ponto de não sobrar tempo para nada.
A falta de tempo é uma ilusão dos desocupados. Ou um truque de executivos para valorizar os altos salários que recebem pelo pouco que fazem.
Juremir Machado da Silva

Fonte - Correio do Povo, 30 de julho de 2008.
juremir@correiodopovo.com.br


Atendimento gratuíto Hospital de Clínicas

O Hospital de Clínicas de Porto Alegre oferece atendimento, no Ambulatório de Interação Pais-bebês, a crianças de até três anos que apresentem problemas como distúrbios alimentares e de sono, choro excessivo ou doenças freqüentes.
Interessados devem procurar o posto de saúde mais próximo de sua residência e solicitar marcação de consulta na agenda denominada Psiquiatria Infantil 0 a 3 do Hospital de Clínicas.
Os atendimentos são prestados pelo SUS.

Fonte: ZH de 26.07.08

Nadia Browning


A comunicação aumentativa e alternativa e inclusão escolar - As experiências canadense e brasileira foram postas em debate, no dia 28 de julho de 2008, no auditório da FACED/UFRGS, em Porto Alegre, pela terapeuta ocupacional do Thames Valley Children's Center, em Ontario, Canadá, e Rita Bersch, fisioterapeuta e diretora do CEDI, mestranda do PGDesign, UFRGS, e membro do Comitê de Ajudas Técnicas da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

Durante dos dias um grupo variado de profissionais de educação e saúde participou de uma grande troca de experiências, cujo assunto principal girava em torno da comunicação aumentativa e alternativa, mas não ficou restrito tão somente aos aspectos técnicos do tema, mas ampliava-se para estratégias de ensinagem, estilos de aprendizagem, dificuldades de implementação, sucessos e alegrias do trabalho, e como não podia deixar de ser pela questão da inclusão permeando todas as discussões.

domingo, 27 de julho de 2008

A biblioteca é um espaço onde o aprendizado acontece, a cultura se socializa e cresce, além de ser o espaço onde o lazer se concretiza de forma alternativa. É um centro ativo de aprendizagem.

Entre iguais e diferentes

Às vezes eles me fazem rir; noutras, me emocionar; muitas vezes, pensar...
Uma aula, um bate papo virtual...
Ele, Ju...alegre, dócil, talentoso, mãos habilidosas, exímio dançarino, meiguice em pessoa, síndrome de down.
Conversa vai, conversa vem...eis que a professora chama para conversar um aluno...
Do outro lado, um menino de mesma síndrome.Jú olha para a tela...seus olhos se iluminam , sua boca se abre num largo sorriso, ele exclama como se estivesse diante de um espelho:_ Ele é igual eu!!!
Ô conversa animada! Dispensa até a apresentação, parece se conhecerem de longa data, muita coisa pra contar, muito por dividir...Uma identificação fisionômica... Mas não só. Talvez de sentimentos, de emoções...Talvez ele descubra que entre tantas pessoas, exista mais um com dificuldades, alegrias, frustrações, desejos, angústias semelhantes às suas.
Esse fato me fez pensar sobre a necessidade de identificação com nossos pares. O outro constrói a minha subjetividade, e muitas vezes, temos no outro o reflexo de nossa própria imagem, daí a necessidade de aproximação com nossos semelhantes. Necessitamos dessa convivência, desse (re)conhecimento.
Por outro lado, mesmo estes iguais são, sob um outro foco, totalmente desiguais.
De modo geral é comum termos uma idéia equivocada de que entre pessoas com deficiência intelectual existe uma universalidade de características comuns à todos, como se todo autista ou síndrome de down fosse exatamente igual à todos em condição semelhante, negando-se a substancialidade destes sujeitos. Não temos todos especificidades? Não somos todos diferentes uns dos outros? Por que com eles seria diferente? A deficiência é uma característica da pessoa, não a própria pessoa.
No entanto, reconhecer-se, identificar-se, ter necessidade da convivência com nossos iguais não significa isolar-se, segregar-se, excluir-se ou excluir.
Conceitos inseparáveis, igualdade e diferença parecem andar sempre juntas. Inclusão e exclusão também. Uma só existe em função da outra. Se tanto apregoamos a tal da inclusão é porque de fato ela ainda não existe, porque ainda existe preconceito, resistência à mudança, exclusão.
Na mesma proporção, necessitamos do convívio com nossos iguais e com nossos diferentes.
Do convívio com as pessoas surgem afinidades e discrepâncias, sendo ambas importantes para a formação do todo humano que somos. Entre iguais aprendemos a nos reconhecer; entre diferentes, a nos respeitar.

Postado por Profe Elis, em seu blog. Visite!
http://www.sobreeducacao.blogspot.com/

Caixinha de memória

Pessoal, descobri este vídeo legal sobre como fazer gavetinhas de memória. É o jogo simples de memória, só que utilizando objetos concretos. Os exemplos apresentados são para usar com crianças videntes, mas pensei que pode ser uma ótima sugestão de atividade para crianças cegas, ou surdocegas.