terça-feira, 19 de agosto de 2008

Curso de Extensão Libras Básico II e Básico III

Objetivos:
Divulgar a Libras entre pessoas ouvintes
Propiciar conhecimentos gerais sobre a cultura surda e a Libras
Facilitar a comunicação entre pessoas surdas e ouvintes
Valorizar a cultura do surdo

Público-Alvo: VoltarProfessores, alunos e comunidade em geral.

Informações Gerais:
Data: 23 de agosto à 13 de dezembro de 2008
Local: PUCRS - Prédio 15 - Salas 208
Horário: Sábado, das 8h30min às 11h45min
Carga Horária: 60 h/a

Investimento:
Público em geral: R$ 250,00

Inscrições: Pró-Reitoria de Extensão da PUCRSAv. Ipiranga, 6681 - Prédio 40 - Sala 201Fone: (51) 3320-3680 - Fax: (51) 3320-3543E-mail: proex@pucrs.brHorário: das 8h às 20h, de segunda a sexta-feira, e aos sábados, das 8h às 12h.
Convite - Ação Educativa

A Associação Riograndense de Artes PLásticas Francisco Lisboa - Chico Lisboa convida as Escolas da Rede Municipal de Educação para visitarem a
exposição TERCEIRA IMAGEM,
da artista plástica Beth Gloeden no Espaço Cultural Chico Lisboa cuja abertura ocorrerá dia 23 de agosto, às 10h. A visitação com o acompanhamento da artista poderá ser realizada de 25 de agosto a 03 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h, à exceção dos dias 04, 18, 24 e 25 de Setembro. O horário de visitação deve ser agendado através do telefone da Associação Chico Lisboa: 3224-6678. Departamento CulturalChico Lisboa

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Fundação cadastra PPDs

A Fundação Educando está iniciando o cadastramento de Pessoas Portadoras de Deficiências (PPDs), que procuram oportunidades no mercado de trabalho. Os dados indicarão, entre outros, capacitação e área de atuação, e ficarão disponíveis em um Banco de Talentos, no site da fundação. Empresas terão acesso às informações. Para efetuar o cadastro, os interessados devem acessar www.fundacaoeducando.org. Detalhes e informações: fone (51) 3222-2339.

Fonte: CORREIO DO POVO
PORTO ALEGRE, SEGUNDA-FEIRA, 18 DE AGOSTO DE 2008

domingo, 17 de agosto de 2008

V Congresso Brasileiro Sobre Síndrome de Down





Nos dias 24 a 27 de setembro, a Associação de Pais e Amigos de Pessoas com Síndrome de Down (APSDown), em parceria com a Associação Reviver Down de Curitiba e com o apoio da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, reunirá especialistas, profissionais e familiares no V Congresso Brasileiro sobre Síndrome de Down, a ser realizado no Centro de Exposições e Eventos de Londrina ( http://www.ceel.com.br/home.aspx ), no Paraná.
O evento que tem como objetivo promover a autonomia e a inclusão social das pessoas com Síndrome de Down e a conseqüente superação do preconceito e da discriminação ainda existentes, propõe como tema esse ano a “Síndrome de Down em busca da Autonomia”, a fim de discutir e analisar o caminho para a autonomia das pessoas portadoras.
Durante o congresso serão realizadas todas as manhãs mini-cursos de variadas áreas de conhecimento, e no período da tarde, palestras no auditório maior. A grade de profissionais contará com palestrantes de prestígio nacional e internacional, que participarão de debates em mesas- redondas divididas por temas e faixa etária, cujo intuito é de atender todos os interessados. E para finalizar, apresentações culturais diárias com a participação de grupos com Síndrome de Down e outras deficiências.
O Congresso pretende fazer um balanço sobre os avanços, impasses e realizações, observados a partir das organizações não governamentais. E o evento acontecerá em conjunto com o II Encontro de Irmãos, aonde os filhos terão atividades diferentes de arte e jogos.
Mais informações no site:
http://afadportoalegre.org.br/
congresso@apsdown.com.br

Perfil Jairo Marques




Jairo Marques, 33, atuou como repórter da Folha durante sete anos participando das mais diversas coberturas pelo país. Ingressou no jornal por meio do programa de treinamento da 27ª turma, em 1999, meses após se formar em jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Depois de várias andanças pelo Brasil e conhecendo realidades de vida distintas, resolveu fazer pós-graduação em Jornalismo Social na PUC-SP. Atualmente, é chefe de reportagem da Agência Folha, coordenando a produção da equipe de correspondentes nacionais do jornais e mais um grupo de repórteres na sede, em São Paulo. Nasceu em Três Lagoas (MS). É cadeirante desde a infância.
E-mail: jmarques@folhasp.com.br


O Jairo tem um blog que é hilário. Quer dizer, hilário é a forma como ele escreve sobre as situações vividas por ele e pelas pessoas com alguma deficência. Tem muita informação legal, e é muito divertido. Boas risadas garantidas.

http://assimcomovoce.folha.blog.uol.com.br


Abaixo uma historinha bem cômica, narrada por ele, mas que dá um toque legal em quem não se toca.



Um lugar chamado... elevador



Responde com “sinceridadchi” pro tio: Você tem tara por elevador? É daquelas pessoas que não anda em uma escala rolante, nem sobe alguns degraus mesmo com um decreto do Lula? Tem fetiche, né? Lugar fechadinho, cheio de ‘butão’ pra “modi” apertar....


Eu não tenho dúvida que 90% da população brasileira adora um elevador. Isso porque, como cadeirante, é uma luta conseguir espaço dentro de um, sobretudo em shoppings, prédios públicos e grandes lojas.


“Sobe?”... “Você tá subindo, benhê? (não tô aqui vendo os números se acenderem) Espera ai que eu já volto que agora tá lotado. Fica quietinho ai.... Ainda tá lotado. Espera que eu já volto”. Esse diálogo insólito com ascensoristas eu já tive diversas vezes.


“Chega mais pro cantinho pra caber a cadeirinha dele, senhor. Iiiiissso, issso. Cola mais o ‘carrinho’ dele ali na parede que dá. Aí, agora dá.. num deu, num deu... espreme mais. Empurra. A senhora pode 'dismagrecê' a barriga pra dar mais espaço?”. Na hora desses sufocos, eu sempre desisto e saio do elevador. Num dá, né?



Eu acho que deveria haver uma lei que determinasse que elevadores em lugares de grande movimento e com outras opções de acesso, como escadas rolantes, deveriam ser exclusivos pra deficientes, gestantes, pessoas conduzindo carrinhos de bebê, idosos e pessoas com mobilidade reduzida momentânea (com uma perna quebrada, por exemplo).


E não adianta que as pessoas não se tocam nunca que eu não tenho outra maneira para acessar os andares superiores ou inferiores. Se tá lotado e eu quero entrar, é muito raro que alguém desça e ceda o lugar. Fica todo mundo com aquela cara de paisagem ou disfarçando que não está vendo que alguém que não tem outra opção de acesso precisa entrar no treco.


Já cheguei a esperar 15 minutos para conseguir pegar um elevador. As soluções, às vezes, são “bizonhas”. “O senhor tá subindo? Olha, então é melhor você descer agora comigo até o último subsolo porque quando eu voltar vai ta chapado de gente e não vai conseguir entrar, viu”.


Povo, ceda a sua vez para quem realmente precisa desse veículo, vai. Tenho certeza que é mais rápido esperar por outro elevador do que esperar por um ônibus adaptado nos pontos de São Paulo.


Vencido o desafio de entrar no caixote de aço, a batalha da gente da Matrix ainda não está totalmente vencida. Quando não conseguimos entrar no elevador vazio ou ser um dos primeiros a entrar, quem é cadeirante ter que ir... de costas pra porta!!!! Gente, é demais. Todo mundo de frente pra saída e eu de costas. Imaginou a cena?


E tem mais, quando o "veículo" vai lotado, tem sempre alguém que se acha no direito de se escorar na cadeira, como se fosse assim, um balcão de bar, manja?


Aqui na Folha isso acontece direto na hora do almoço, quando o rush nos elevadores é forte. Pela manhã, é bem mais tranqüilo na chegada. Afinal, eu entro super cedo pra passar o cafezinho do pessoal que trabalha mesmo, né? Aí, geralmente, só tem eu e alguma das meninas do 10º andar, onde fica o “telemarqueti”.


O que é sensacional é que, depois do blog, toooodas me conhecem e fazem assim: “Bom dia, Jairo, tudo bem?” e dão uma risadinha. Puxa, eu num sei o nome de ninguém é gente demais! Mas, elas, gentilmente, apertam o botão do 4º andar pra mim, onde fica a redação e dizem que tão curtindo o “Assim como você”.



Ainda tenho muito pra falar de elevador e deficientes. Tem aqueles “exclusivos” do metrô, já viram? Você aperta um botão para se comunicar com o operador que, raramente, tá na cabine? E tem aqueles que são abertos, que só cabem mesmo a cadeira. Eu me sinto a verdadeira rainha da Inglaterra neles. Mas isso eu conto "pro6" depois!

Escrito por Jairo Marques às 22h40

Azul - Síndrome de Down


Vídeo: Instituto MetaSocial.

Descrição Textual das Imagens para Pessoas com Deficiência Visual.

O vídeo mostra uma menina com Down e cor de pele azul, andando por locais comuns como rua, entrando num elevador e as pessoas olhando para ela com um olhar interrogativo. Durante este "passeio" ela vai mudando de cor, e o vídeo demonstra uma tentativa de adaptação, ajuste na sociedade. Até a cena chegar numa sala de aula vazia, com a menina sentada e alternando as cores. Neste momento a sala de aula vai se enchendo de diferentes alunos e ela chega a uma cor de pele clara. A cena muda para ela e uma amiga sem Down, andando e conversando na rua e o vídeo finalizando, pontuando que estamos avançando e que sua aceitação é uma questão de tempo.


Descrição Textual do Som para Pessoas com Deficiência Auditiva.
(Monólogo em Off)

"No começo eu era azul, uma cor legal, positiva. Mas, todo mundo achava estranho. Aí eu resolvi mudar. Fui direto pro vermelho, tipo... queimadona de sol. Mas todos continuavam me olhando diferente. Tentei algumas variações, até chegar a essa cor básica. E agora, ninguém me acha assim tão diferente... Quer dizer, tem gente que ainda acha,
mas é só uma questão de tempo!"

Comercial da Natura - Um anúncio pra todos

Parabéns à empresa Natura por veicular o primeiro anúncio com audiodescrição na televisão brasileira. Esta é uma técnica de acessibilidade que, através da descrição de imagens, permite que possamos ouvir aquilo que normalmente só pode ser visto.
O comercial, sobre a linha Natura Naturé para crianças, foi criado pela Peralta Strawberry Frog, com a audiodescrição da Iguale Comunicação de Acessibilidade, sob o comando de seu diretor, Maurício Santana. Dessa forma, queremos estender a todos os nossos parabéns, especialmente a Maurício Santana, responsável pela audiodescrição, que nos permite entender perfeitamente toda história passada no comercial.
Quem quiser ouvir a audiodescrição na televisão é necessário acionar a tecla SAP que, em alguns controles remotos, chama-se também MTS. Esse vídeo aqui é idêntico ao que está passando na televisão nesse período.
A empresa Natura apostou que sejamos consumidores de seus produtos e, se já éramos, agora teremos ainda maior prazer em ser, em consideração à marca de qualidade que respeita nossa cidadania!
Postado no site http://www.bengalalegal.com/

Aprender com as Diferenças

Audiodescrição – recurso de acessibilidade para a inclusão cultural das pessoas com deficiência visual.

A audiodescrição é um recurso de acessibilidade que permite que as pessoas com deficiência visual possam assistir e entender melhor filmes, peças de teatro, programas de TV, exposições, mostras, musicais, óperas e outros, ouvindo o que pode ser visto. É a arte de transformar aquilo que é visto no que é ouvido, o que abre muitas janelas para o mundo para as pessoas com deficiência visual. Com este recurso, é possível conhecer cenários, figurinos, expressões faciais, linguagem corporal, entrada e saída de personagens de cena, bem como outros tipos de ação, utilizados em televisão, cinema, teatro, museus e exposições.
Desta forma, as pessoas com deficiência visual poderão freqüentar sessões de cinema, ir ao teatro e a outros espetáculos, visitar museus, exposições e mostras, atividades que, geralmente, não fazem parte do cotidiano destas pessoas; em primeiro lugar porque são artes que exploram os recursos visuais tanto na cenografia como na caracterização dos personagens e da época. Em segundo, porque a sociedade, em geral, impede o acesso das pessoas com deficiência a determinados espaços, confinando-os a conviver com seus pares, em espaços especialmente destinados a eles, como as escolas especiais. Ainda é pequeno o número de ações que visam possibilitar o acesso das pessoas com deficiência a todas as atividades da vida diária, incluindo aqui as atividades sociais e culturais.
A audiodescrição traz a formalidade para algo que era, anteriormente, feito informalmente, graças à sensibilidade e boa vontade de alguns. Isso acontece e acontecia quando as pessoas com deficiência visual, mais curiosas, começavam a fazer perguntas, tirar dúvidas, durante o filme, peças de teatro e outros tipos de espetáculo. Entretanto, nem todas as pessoas que os acompanham estão preparadas para prestar esse tipo de serviço, e, além disso, essas pessoas também querem assistir o filme ou espetáculo e, ter que dar informações adicionais, pode fazer com que a pessoa perca o fio da meada, deixe de entender determinadas coisas e cenas. Como uma atividade formal, ligada às artes visuais e ao entretenimento, entretanto, é algo bem mais recente, tendo início nos anos 80 nos Estados Unidos e Inglaterra.
Nos Estados Unidos, teve início em 1981, em Washington DC, no Arena Stage Theater, como resultado do trabalho de Margaret e Cody Pfanstiehl. Eles fundaram um serviço de audiodescrição que promoveu a descrição de peças de teatro e até o final dos anos 80, mas de 50 casas de espetáculo já tinham em sua programação algumas apresentações com descrição.
Na Inglaterra, essa prática data também dos anos 80, tendo início em um pequeno teatro chamado Robin Hood, em Averham, Nottinghamshire, onde as primeiras peças foram narradas. Um dos mantenedores do teatro, Norman King, ficou tão impressionado com os benefícios das descrições, que incentivou a Companhia de Teatro Real de Windsor a introduzir esse serviço em uma abrangência maior. Instalaram, então, o equipamento para a transmissão simultânea para a audiência no Teatro Real, em fevereiro de 1988, com a peça “Stepping Out”. Hoje, há 40 teatros no Reino Unido que oferecem, regularmente, apresentações com audiodescrição. É o país líder nesse setor, seguido pela França, com 5 teatros.
No Brasil, a primeira peça comercial a contar com o recurso de audiodescrição foi “O Andaime”, no Teatro Vivo, no início deste ano. A segunda peça com audiodescrição, “A Graça da Vida”, estreiou nesta sexta feira, dia 29/06, no mesmo teatro. O teatro dispõe de aparelhos de tradução simultânea e a audiodescrição é feita pelos voluntários do Instituto Vivo. O projeto de inclusão cultural que deu origem a este trabalho foi elaborado pelo Grupo Terra, cujo objetivo é a inclusão social das pessoas com deficiência visual, pelo contato com a natureza.
Também o cinema vem se beneficiando com a audiodescrição, em vários países europeus. No Reino Unido, Chapter Arts Center, em Cardiff, foi o primeiro a fazer uso do recurso com tradutores ao vivo. Na França, a Fundação Valentin Haüy também começou a oferecer esses serviços. Na Europa e nos Estados Unidos, já são muitos os filmes que contam com o recurso.
No Brasil, o primeiro e único filme, no circuito comercial, com audiodescrição é “Irmãos de Fé”, do Padre Marcelo, feito em 2005. Outras iniciativas têm sido feitas, como o Clube do Silêncio, em Porto Alegre, que produziu alguns filmes curta-metragem com audiodescrição. Alguns pesquisadores, como a prof. Eliana Franco, da Bahia, e prof. Francisco Lima, de Pernambuco, têm feito trabalhos importantes sobre a audiodescrição, sendo que a primeira com filmes e o segundo com mapas e recursos didáticos.
Na televisão, o primeiro episódio envolvendo a audiodescrição aconteceu em 1983, na rede japonesa NTV. Essas descrições aconteciam e continuam acontecendo regularmente em alguns programas e são ouvidas por todos os telespectadores, o que acaba sendo um problema, principalmente nos horários de pico, porque nem todos querem ouvir essa informação adicional. Nos anos 80, algumas experiências também foram feitas na Espanha, mas foi nos Estados Unidos que a audiodescrição decolou com programação produzida desde 1990 pela Media Access Group, o Descriptive Video Service. Esse serviço é patrocinado por doações e fundações, produzindo cerca de 6 a 10 horas de programação com audiodescrição por semana, que fica disponível em 50% das residências nos Estados Unidos. Estas transmissões são possíveis devido à presença de um canal secundário de áudio, a tecla SAP (secondary audio programme).
A evolução da televisão digital e outras tecnologias do gênero mudarão o modo como as pessoas irão acessar a informação. À medida que as tecnologias vão abrindo novas portas, outras poderão se fechar para as pessoas cegas e com baixa visão, caso não sejam dados passos que assegurem meios alternativos de navegação e a acessibilidade nesse novo ambiente. A figura do do telespectador passivo está fadada a desaparecer. Em breve a televisão disponibilizará serviços interativos, educacionais, comerciais, e de entretenimento para lares, salas de aula, locais de trabalho e a acessibilidade para todos é um fator que precisa ser levado em consideração.
Os audiodescritores precisam de um curso de formação específico sobre o recurso que contemple informações sobre a deficiência visual, definição, histórico e princípios da audiodescrição, noções de sumarização e, principalmente, atividades práticas. Precisam, também, assistir a peça, filme ou espetáculo, algumas vezes, antes de fazer a audiodescrição, para se familiarizar com o tema, personagens, figurino, vocabulário específico, autor e cenários. Outro aspecto importante é a elaboração de script para audiodescrição, um roteiro com tudo o que será inserido entre os diálogos, que, no teatro, costuma ser aprovado pelo diretor da peça, o qual verifica a coerência e fidelidade ao tema e linguagem da obra. As informações sobre as cenas não podem expressar opiniões pessoais do audiodescritor. É, portanto, um trabalho minucioso que exige tempo, dedicação, objetividade e, acima de tudo, preparação. O feedback das pessoas com deficiência visual que já experimentaram o recurso comprova a sua utilidade e eficácia – há um aumento significativo do entedimento, o que contribui para a inclusão social e cultural destas pessoas, ampliando, e muito, suas opções de lazer e cultura.


Lívia Maria Villela de Mello Motta Tem mestrado em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo com foco na formação reflexiva de professores de inglês. Doutorado em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo com trabalho sobre o ensino-aprendizagem de inglês para alunos cegos e com baixa visão. Tem experiência na área de formação de professores e coordenadores, atuando principalmente com os seguintes temas: ensino-aprendizagem, ensino-aprendizagem de inglês, inclusão escolar, inclusão cultural e inclusão no mercado de trabalho de pessoas com deficiência. Trabalha no Instituto Paradigma como consultora na área de inclusão educacional, econômica e cultural.

REFERÊNCIAS
CLARK, J. Accessibility options for blind and visually-impaired subscribers. 2002. Media Access. Toronto. Disponível em:
http://joeclark.org/access/resources/understanding.html
FRANCO, E. P. C. Legenda e áudio-descrição na televisão garantem acessibilidade a deficientes. Cienc. Cult. [online]. Jan./Mar. 2006, vol.58, no.1 p.12-13.Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-
NAVARRETE, J. Seminario sobre Medios de Comunicación sin Barreras: Sistema Audesk: el fin de los susurros. 2005 - Universidad Cardenal Herrera-CEU. Facultad de Ciencias Sociales y Jurídicas. Valencia. ES.
SNYDER, J. Audiodescription: access for all. In Disability World. Issue no. 25 September-November 2004. Disponível em:
http://www.disabilityworld.org/09-

R de respeito


http://stopsayingretard.wordpress.com/

Tradução e descrição (por Patrícia Almeida da Inclusive)


Música suave de fundo em violão
(Foto de pequena menina com síndrome de Down)

Texto - Quando você pode me chamar bonita
(Foto de moça jovem e homem em estudio de rádio)

Texto - Quando você pode me chamar colega
(Foto de menino com síndrome de Down tocando gaita)

Texto - Quando você pode me chamar músico
(Foto de menino com síndrome de Down jogando baseball)

Texto - Quando você pode me chamar de companheiro de time
(Foto de mulher com adolescente com síndrome de Down)

Texto - Quando você pode me chamar de amiga
(Foto de menina com síndrome de Down sorrindo, de óculos e trancinha)

Texto - Por que…
(Foto de homem negro com síndrome de Down sorrindo)

Texto - … você …
(Foto de duas meninas, uma com síndrome de Down, outra sem, com roupa de animadora de torcida)

Texto - … jamais…
(Foto de homem sentado num palco acompanhando um show de rock)

Texto - …me chamaria…
(Foto de rapaz negro com síndrome de Down soprando bolhas de sabão)

Texto - … de outra coisa…
(Foto de rapaz e moça sorrindo)

Texto - … qualquer.
(Em fundo preto, letras grandes azuis)

Texto - Pessoas com deficiência intelectual…
Texto - … merecem apenas uma palavra que começa com R.
Texto - Respeito.

(Volume da música vai diminuindo)