sábado, 19 de julho de 2008

Manual de Convivência com Pessoas com deficiência e mobilidade reduzida

Já está disponível para download um guia prático de como se relacionar com as pessoas com deficiência.

http://www.vereadoramaragabrilli.com.br/manualc/manual_web.pdf

sexta-feira, 18 de julho de 2008

UNIRITTER recebe José Pacheco

O Curso de Pedagogia do UniRitter em parceria com a Secretaria Municipal de Educação promoveu dia 17/07 a segunda etapa do Simpósio de Educação A autoria no processo de aprendizagem e a construção de uma escola inclusiva, com palestra de José Pacheco, referência mundial na área educacional. No campus Porto Alegre do UniRitter (Rua Orfanotrófio 555) ele abordou o tema "A Formação do Educador para uma Escola Inclusiva".
O educador português é especialista em Leitura e Escrita e Música e mestre em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Coordena, desde 1976, a Escola da Ponte, da qual é idealizador. A instituição notabilizou-se por seu projeto educativo inovador, baseado na autonomia dos estudantes - na Escola da Ponte, as crianças decidem com quem e o que estudar, por exemplo.
O evento pretendeu oferecer a universitários, professores da Rede Pública e Privada, profissionais e acadêmicos das áreas de Psicopedagogia e Saúde e Especialistas e Mestrandos em Educação a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre as propostas inovadoras destes dos ícones da Educação e refletir sobre relações de aprendizagem entre professores e alunos e as possibilidades de se tornar autor diante dos paradoxos da contemporaneidade e da perspectiva da construção da escola inclusiva.

Fonte: UniRitter

Pipas no Ar

"Este vídeo educativo documenta um trabalho pioneiro na área de inclusão sexual e Direitos Humanos. Comprova a possibilidade e a necessidade de se trabalhar com pessoas que recebem poucas informações sobre educação sexual e prevenção, por conta de preconceitos e pensamentos equivocados a respeito da deficiência mental e da sexualidade."

Veja em:

http://www.bibvirt.futuro.usp.br/index.php/videos/pipas_no_ar

Teatro para Crianças com Deficiência Visual

Senado aprova texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas comDeficiência

02/07/2008 - 21h45

Com 56 votos favoráveis, o Plenário do Senado aprovou, no início da noite desta quarta-feira (2), o projeto de decreto legislativo (PDS 90/08) que aprova os textos da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas (ONU) e de seu Protocolo Facultativo,assinados em Nova York, no dia 30 de março de 2007.

O objetivo dessa convenção é promover e assegurar o exercício pleno e eqüitativo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com deficiência e promover o respeito pela sua dignidade. O projeto segue agora para promulgação, quando passará, em definitivo, a fazer parte da legislação brasileira.

O texto da convenção define como pessoas com deficiência as que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ousensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com asdemais pessoas. A convenção estabelece ainda que, entre seus propósitos, está a facilitação da comunicação para essas pessoas, a partir de linguagem adequada, visualização de textos, utilização do método braile, comunicação tátil, caracteres ampliados e dispositivos de multimídia acessíveis, entre outros. Os países signatários da convenção se comprometem a assegurar e promover o pleno exercício de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais para as pessoas portadoras de deficiência, sem qualquer tipo de discriminação. Para tanto, deverão adotar medidas necessárias nas áreas legislativas e administrativas, com o objetivo de revogar leis,regulamentos, costumes e práticas vigentes que constituírem discriminação contra os portadores de deficiência.

Entre as obrigações dos países signatários destaca-se também a realização e promoção de pesquisa e o desenvolvimento de produtos, serviços, equipamentose instalações com desenho universal destinados a atender às necessidadesespecíficas de portadores de deficiência. Entre seus 50 artigos (mais 18 artigos do Protocolo Facultativo), destacam-se normas destinadas ao acesso à educação dos portadores de deficiência, às crianças com deficiência e às situações de risco e emergência humanitárias.

Adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em dezembro de 2006 e assinada pelo Brasil (e mais 196 países) em março de 2007, a convenção entrou em vigor em 3 de maio de 2008, um mês após ter sido ratificada pelo Equador, vigésimo país a fazê-lo.

Como observa em seu voto o relator do projeto de decreto legislativo, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), ela não cria direitos novos nem especiais para as pessoas com deficiência, mas pode ser considerada um "instrumento facilitador para o exercício dos direitos universais, em especial a igualdade com as demais pessoas". O principal objetivo da convenção, segundo o primeiro artigo do texto, é o de "promover, proteger e assegurar o exercício pleno e equitativo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com deficiência e promover o respeito pela sua dignidade inerente".

Além do respeito por essa dignidade, são princípios da convenção a não-discriminação, a plena e efetiva participação e inclusão na sociedade, o respeito pela diferença, a igualdade de oportunidades e acessibilidade. A convenção prevê ainda que afalta de condições de acessibilidade nas cidades e instituições configura-se discriminação contra as pessoas com deficiência.

Da Redação / Agência Senado
02/07/2008

terça-feira, 15 de julho de 2008

Curso de Surdoceguerira

A Seção de Educação Especial da Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul promoveu no período de 07 a 11 de Julho de 2008, em Porto Alegre, o Curso de Surdocegueira e entrelaçamento com a Tecnologia Assistiva.

Em torno de 120 professoras da Rede de Ensino Estadual do RS, a maioria do interior do Estado e atuando no ensino básico, participou do curso quase que em regime de imersão total. Foram quase 10 horas por dia de intensa programação e de profundo aprendizado, nas duas áreas de conhecimento a que se propunha o curso.

Quase nada pode-se debater a respeito das perspectivas de inclusão dos alunos com deficência nas salas comuns do ensino básico e com que apoios estes professores poderão contar para desenvolver um trabalho de qualidade e promover uma inclusão com responsabilidade. Algumas poucas iniciativas de debate foram peremptoriamente cortadas, alegando-se que todas estavam lá por livre e espontânea vontade para trabalhar com as possibilidades e não para alegar dificuldades.

Inclusão, assim como qualquer trabalho pedagógico de qualidade, não se faz só com boa vontade. É necessário muito investimento - pessoal e institucional. E também não são só investimentos materiais.

Computadores e todo o aparato tecnológico nas escolas ajudam muito.
Mas são apenas um ponto de partida. Estratégias de ensino precisam ser pensadas, organizadas e apoiadas por todo um corpo técnico, que hoje é quase inexistente nas escolas. Formação é imprescindível, mas isso não significa um curso eventual. São necessárias muitas reuniões, de estudo e de planejamento, para se implementar novas metodologias. Sem esquecer as muitas horas que se despende preparando materiais que, se não precisam ser individuais, precisam ser variados, para atender a enorme diversidade a que se pretende atender na sala de aula.

Nada disso foi sequer ventilado no Curso, o que muito preocupou a todos. Esperamos que tenha sido só uma "falha técnica", e que os Coordenadores estejam atentos a estes aspectos da questão.

Meu ponto de vista é que podemos fazer deste momento um processo de mudança que há muito se fazia necessário na educação básica. Mas também podemos mascarar o processo com alguns fatores ilusórios e deixar tudo como está. Posto um vídeo genial para ilustrar esta idéia.




domingo, 13 de julho de 2008

COLOCAR A MÃO NA MASSA É PRECISO





CORREIO DO POVO
PORTO ALEGRE, DOMINGO, 13 DE JULHO DE 2008

Agapasm auxilia as PcDs

Auxiliar pessoas com deficiências físicas a ingressar no mercado de trabalho é uma das atividades desenvolvidas pela Associação Gaúcha de Pais e Amigos dos Surdocegos e Multideficientes (Agapasm), de São Luiz Gonzaga, no Interior do Estado. A entidade repassa orientações e presta assessoria sobre os direitos e deveres das empresas e dos empregadores e formas de melhor adequar o serviço de um portador de deficiência num empreendimento. Além disso, o trabalho da Agapasm é focado na melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiências (PcDs). Surdocego, o presidente e fundador da entidade, Alex Garcia, destacou que a questão da inclusão das PcDs no mercado de trabalho precisa ser mais discutida. 'A legislação não vai garantir por completo a presença do portador de deficiência no mercado de trabalho. Porém, a educação e a qualificação de aptidões podem abrir espaço para as pessoas desempenharem várias atividades', ressaltou. Idealizador da Agapasm, Alex é formado em Educação Especial da Universidade Federal de Santa Maria. A Agapasm desenvolve ainda ações com famílias de pessoas com deficiências. Outras informações pelo site www.agapasm.com.br.

Pesralozzi


CORREIO DO POVO
PORTO ALEGRE, DOMINGO, 13 DE JULHO DE 2008

Pestalozzi aguarda resposta do pedido de filantropia

O Instituto Pestalozzi, de Canoas, aguarda há sete meses pela resposta do governo federal sobre o pedido de filantropia. Apesar da expectativa de que a resposta fosse conhecida em agosto, a nova presidente do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), órgão do Ministério do Desenvolvimento Social, Valdete Barros Martins, descartou a possibilidade. Ela explicou que a prioridade do conselho é a avaliação do novo regimento interno. 'Antes de analisarmos pedidos de filantropia, precisamos elaborar uma agenda de atividades que inclui a revisão do trabalho da organização e o novo regulamento', disse. Ela prevê que, até o fim do ano, trabalhos de avaliação sejam retomados. Em dezembro de 2007, o Instituto enviou a documentação para receber o certificado de filantropia. O auxílio ajudaria a manter a entidade que atende a portadores de deficiência. Dos requisitos necessários para o certificado, dois critérios se encaixam no Pestalozzi. O primeiro é a promoção da habilitação e reabilitação de portadores de deficiência e, o segundo, a integração ao mercado do trabalho. A supervisora da entidade, Gabriela Souza, observou que a filantropia trará benefícios como a isenção de alguns impostos e o abatimento das doações diretas. Atualmente, as doações precisam de projetos, o que torna o processo burocrático, avaliou Gabriela.

RICARDO GIUSTI
Localizada em Canoas, a instituição atua com portadores de deficiência

Entidade social dá esperança a especiais


CORREIO DO POVO
PORTO ALEGRE, DOMINGO, 13 DE JULHO DE 2008

SANTA ROSA
Entidade social dá esperança a especiais

A Associação de Familiares e Amigos de Pessoas com Necessidades Especiais (Afapene) trabalha há nove anos, no município de Santa Rosa, com portadores de deficiências múltiplas que não são atendidos por escolas especiais. Desde março, a entidade tem o apoio da Fundação Educacional Machado de Assis (Fema) para a divulgação das atividades com os alunos especiais. O trabalho pedagógico é desenvolvido hoje com 21 pessoas de quatro a 53 anos.A professora Maria de Lurdes Seffrin diz que os portadores de deficiências múltiplas são incentivados para que, pelo menos, reconheçam seu nome. Na associação, eles participam de exercícios físicos, fisioterapia e brincadeiras, 'para que possam se divertir, pois esta é a única atividade que realizam fora de casa', enfatiza a educadora.A Fundação Educacional Machado de Assis de Santa Rosa está divulgando as ações da Afapene por meio de um projeto da Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social do Estado. A divulgação em jornal e programas de rádio visa a buscar mais voluntários e doações. A entidade funciona em um prédio cedido pela Prefeitura de Santa Rosa, que também oferece transporte aos alunos e uma ajuda de custo mensal. Maria de Lurdes ressalta que a associação se mantém com as doações e o apoio da comunidade. Trabalham hoje na Afapene duas professoras, uma monitora e mais cinco voluntários.

FELIPE DORNELES / ESPECIAL / CP
Crianças da Fundação Educacional Machado de Assis levam alegria a alunos assistidos pela Afapene